sábado, 10 de março de 2012

ETERNAMENTE EM NOSSAS VIDAS...

* Infelizmente não foi da vontade de Deus dessa vez sermos contemplados por esse anjinho.. é muito difícil expressar essa IMENSA dor que estamos sentindo, mas Ele sabe o que faz... Heloísa esteve conosco nessas 32 semanas dando suas cambalhotas na barriga da mamãe, sonhos e mais sonhos que por ironia do destino no dia das mulheres (08//03/2012), tivemos umas complicações e Papai do Céu estava precisando dela.. é Papai do Céu.. só peço e imploro MUITO que nos ampare assim como sempre fez... apezar de querer reclamar, sei que ñ posso.. ñ devo, mas só peço que nos dê força.. tá MUITO difícil, mas nossa FÉ é imensa... nem sei o que escrever mais.. mas quero agradecer a TODOS que nos apoiaram! Abaixo está o diagnóstico do obstetra sobre o ocorrido conosco:

Síndrome de Hellp


Pouco se ouve falar da Síndrome Hellp. Ela é uma complicação obstétrica rara, pouco conhecida e de difícil diagnóstico, que acontece durante a gravidez ou no pós parto, podendo causar a morte da mãe.

Seu nome vem da abreviação de termos em inglês que querem dizer: hemólise (H, hemolytic anemia), enzimas hepáticas (EL, elevated liver enzymes) e baixa contagem de plaquetas (LP, low platelet count), que são as principais características da síndrome.

Normalmente, a Síndrome de Hellp ocorre com o agravamento no quadro de mulheres que sofreram de pré-eclâmpsia, ou seja, hipertensão gerada pela gravidez. Estima-se que 8% das gestantes que sofrem de pré-eclampsia desenvolvam a síndrome. Esse número indica, em porcentagem geral, que o problema atinge de 0.2% a 0.6% das gestações.

Os sinais e sintomas dessa complicação, em um primeiro momento, podem ser confundidos com o quadro de pré-eclampsia grave, ou seja, aumento da pressão arterial e inchaço. Quando o quadro se agrava, resulta em edema agudo dos pulmões, insuficiência renal, falência cardíaca, hemorragias e ruptura do fígado, podendo levar a morte materna.

Quando a doença é diagnosticada, através de exames laboratoriais e clínicos, o tratamento indicado é interromper a gestação, independente da fase gestacional, para que o quadro geral da mãe seja corrigido. Muitas vezes, dependendo da idade gestacional do feto, ele não sobrevive.

As mulheres com maior predisposição para desenvolver a doença são as que sofrem de doenças crônicas do coração e rim, pacientes com diabetes ou lúpus. Infelizmente, não há nenhuma maneira de evitar a doença. Apenas as pacientes que já tiveram a Síndrome de Hellp, ao engravidarem pela segunda vez, podem tomar algumas providências para diminuir o risco.
Em geral, ajuda manter o peso controlado, fazer uma dieta adequada e ter um estilo de vida saudável. O pré-natal bem assistido é importante para detectar qualquer alteração na saúde da mãe e do feto precocemente e tomar as medidas para evitar que o quadro evolua para um estado grave.

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