* Infelizmente não foi da vontade de Deus dessa vez sermos contemplados por esse anjinho.. é muito difícil expressar essa IMENSA dor que estamos sentindo, mas Ele sabe o que faz... Heloísa esteve conosco nessas 32 semanas dando suas cambalhotas na barriga da mamãe, sonhos e mais sonhos que por ironia do destino no dia das mulheres (08//03/2012), tivemos umas complicações e Papai do Céu estava precisando dela.. é Papai do Céu.. só peço e imploro MUITO que nos ampare assim como sempre fez... apezar de querer reclamar, sei que ñ posso.. ñ devo, mas só peço que nos dê força.. tá MUITO difícil, mas nossa FÉ é imensa... nem sei o que escrever mais.. mas quero agradecer a TODOS que nos apoiaram! Abaixo está o diagnóstico do obstetra sobre o ocorrido conosco:
Síndrome de Hellp
Pouco se ouve falar da Síndrome Hellp. Ela é uma complicação
obstétrica rara, pouco conhecida e de difícil diagnóstico, que acontece durante
a gravidez ou no pós parto, podendo causar a morte da mãe.
Seu nome vem da abreviação de termos em inglês que querem
dizer: hemólise (H, hemolytic anemia), enzimas hepáticas (EL, elevated liver
enzymes) e baixa contagem de plaquetas (LP, low platelet count), que são as
principais características da síndrome.
Normalmente, a Síndrome de Hellp ocorre com o agravamento no
quadro de mulheres que sofreram de pré-eclâmpsia, ou seja, hipertensão gerada
pela gravidez. Estima-se que 8% das gestantes que sofrem de pré-eclampsia
desenvolvam a síndrome. Esse número indica, em porcentagem geral, que o
problema atinge de 0.2% a 0.6% das gestações.
Os sinais e sintomas dessa complicação, em um primeiro
momento, podem ser confundidos com o quadro de pré-eclampsia grave, ou seja,
aumento da pressão arterial e inchaço. Quando o quadro se agrava, resulta em
edema agudo dos pulmões, insuficiência renal, falência cardíaca, hemorragias e
ruptura do fígado, podendo levar a morte materna.
Quando a doença é diagnosticada, através de exames
laboratoriais e clínicos, o tratamento indicado é interromper a gestação,
independente da fase gestacional, para que o quadro geral da mãe seja
corrigido. Muitas vezes, dependendo da idade gestacional do feto, ele não
sobrevive.
As mulheres com maior predisposição para desenvolver a
doença são as que sofrem de doenças crônicas do coração e rim, pacientes com
diabetes ou lúpus. Infelizmente, não há nenhuma maneira de evitar a doença.
Apenas as pacientes que já tiveram a Síndrome de Hellp, ao engravidarem pela
segunda vez, podem tomar algumas providências para diminuir o risco.
Em geral, ajuda manter o peso controlado, fazer
uma dieta adequada e ter um estilo de vida saudável. O pré-natal bem assistido
é importante para detectar qualquer alteração na saúde da mãe e do feto
precocemente e tomar as medidas para evitar que o quadro evolua para um estado
grave.
Sem mais...